9.ª edição do Programa de Mentoria AlumniIPS arranca com 150 participantes
Mais de 80 equipas de estudantes e diplomados vão trabalhar em parceria até final do ano letivo
Perto de 150 atuais estudantes e diplomados das cinco escolas do Politécnico de Setúbal (IPS) deram recentemente início a mais uma edição do Programa de Mentoria AlumniIPS, uma iniciativa que promove uma transição para o mercado de trabalho acompanhada por profissionais com pelo menos cinco anos de experiência.
Na sessão oficial de lançamento, que decorreu na quinta-feira, 27 de novembro, mentores e respetivos mentorandos, organizados em 84 equipas, tiveram oportunidade de conhecer-se informalmente e trocar as primeiras impressões, inaugurando a temporada de trabalho em parceria, que vai decorrer pelo menos até ao final do ano letivo.
Com reconhecido impacto no sucesso profissional dos estudantes envolvidos, o grande objetivo deste programa é tirar partido de um dos ativos mais valiosos da instituição, os seus diplomados, como referência para quem se encontra ainda em fase de formação, com uma metodologia de match assente sobretudo na compatibilidade entre perfis e não tanto entre áreas de estudo e carreiras profissionais.
Na sua intervenção de boas-vindas, a presidente do IPS, Ângela Lemos, apelou aos estudantes envolvidos, maioritariamente finalistas, a que “tirem o maior partido possível desta experiência”. “Não é todos os dias que terão possibilidade de ter um profissional convosco a orientar-vos nas vossas dúvidas, a deixar-vos conhecer o local de trabalho, ou a explicar-vos como devem comportar-se numa entrevista. Mas vai depender também muito das vossas questões, da forma como vocês forem mais ou menos proativos”, alertou.
Carlos Mata, vice-presidente do IPS para a Empregabilidade, voltou a salientar a importância do fator “compromisso” neste programa, fundamental para que estas 84 equipas cheguem até ao fim da temporada e para que “a experiência funcione e seja profícua, quer para o mentor, quer para o mentorando”.
Mentora desde as primeiras edições, Ana Rita Borralho, diplomada em Contabilidade e Finanças e senior manager, realçou, por seu turno, a “experiência bastante positiva para ambas as partes” e como pode ser decisivo este apoio “de um para um” na chegada ao mercado de trabalho. “Nem sempre é fácil, surgem muitas dúvidas. Por isso é importante também dar-lhes um pouco de visão sobre o que é que as empresas pretendem e valorizam, e sobre o que é mais importante na chegada a uma empresa, não só os conhecimentos técnicos, mas também a postura enquanto profissional, enquanto pessoa”, adiantou, reconhecendo que gostaria de ter beneficiado de apoio semelhante nos seus tempos de estudante, há duas décadas.
A terminar a licenciatura em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Gabriel Nobre espera poder usufruir do know-how de “quem já passou por aquilo que estou a passar agora e de uma transição mais bem suportada e estruturada para o mercado de trabalho”. “Investir no meu LinkedIn, no currículo, nas competências de networking, e encontrar um estágio que esteja mais de acordo com os meus objetivos e capacidades” são alguns caminhos que quer explorar com o mentor com quem começará agora a trabalhar.
