Pedro Dominguinhos tomou posse como presidente do CCISP
O novo presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores
Politécnicos (CCISP), Pedro Dominguinhos, eleito a 2 de maio, tomou posse ontem,
dia 16 de maio, na Biblioteca José Saramago, do Politécnico de Leiria.
Pedro Dominguinhos, presidente do Politécnico de Setúbal, foi
eleito em reunião plenária, por unanimidade dos votos, sucedendo assim a
Nuno Mangas, presidente do Politécnico de Leiria, na condução dos
destinos do CCISP.
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Na cerimónia de tomada de posse, que contou com a
presença do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel
Heitor, o novo presidente destacou três áreas essenciais de
atuação para a obtenção de resultados mais visíveis e de
maior impacto para a sociedade.
A primeira, relacionada com o financiamento. “Seria
importante chegarmos a um nível de financiamento, para o Ensino Superior,
semelhante ao da média da OCDE”, defendeu. A segunda, no que
refere à contratação pública, no sentido de
que “nunca as IES geriram tantos projetos e de montantes tão elevados,
angariados através de financiamento competitivo, essenciais para o
desenvolvimento do conhecimento, da sociedade e para a sustentabilidade financeira das
mesmas”. Pedro Dominguinhos, neste capítulo, manifestou a sua
preocupação em relação à “excessiva carga
burocrática associada ao processo de contratação
pública”.
Por fim, em matéria de autonomia, salientou que
as instituições politécnicas “têm conseguido responder
aos desafios num quadro de redução do financiamento
público”. E sublinhou ainda que “está na hora do
País lhes reconhecer a maturidade e os elevados contributos que têm
prestado, garantindo-lhes as condições legais necessárias para
poderem desempenhar a sua missão.”
Para os dois anos de mandato, assumiu um conjunto de
compromissos, sendo o primeiro deles com o próprio
País: “O CCISP, e os seus membros, assumem a
responsabilidade de responder aos desafios inerentes à construção de
uma sociedade baseada no conhecimento, qualificando os jovens e a
população ativa, quer na formação inicial quer na
formação ao longo da vida”.
O segundo compromisso prende-se com os estudantes,
tendo em conta que “os dados do insucesso académico e do abandono
são preocupantes e devem mobilizar-nos para a ação”. De
seguida, Pedro Dominguinhos salientou que o terceiro compromisso é para com os
territórios onde as instituições politécnicas
estão inseridas, frisando que “o relatório da OCDE é claro ao
desafiar os politécnicos a serem um dos motores do desenvolvimento regional,
assumindo o seu papel dinamizador na quadrupla hélice regional, para além
das empresas, instituições públicas e sociedade civil”.
Finalizando, referiu que o seu quarto compromisso é para com
“a ciência e o conhecimento“. Desenvolver os
territórios, promovendo uma sociedade mais justa e coesa, e promover a
competitividade das empresas na sociedade do conhecimento, “apenas se faz
