Secretária de Estado lembra contributo do IPS para a história de Setúbal
“Hoje é um dia para lembrar como
seria tão diferente a vida deste território se o Politécnico de
Setúbal não existisse – a história da
transformação de Setúbal é também a história
do IPS”, afirmou esta segunda-feira, dia 8, a secretária de Estado
da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, que presidiu
à sessão solene comemorativa do Dia do IPS, este ano
realizada na Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiro/IPS).
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Nesta data, que assinalou simultaneamente a
abertura do novo ano académico, bem como o arranque das
comemorações dos 40 anos da instituição de ensino superior,
a governante aproveitou para manifestar a sua “homenagem e
gratidão” ao conjunto dos politécnicos portugueses, pelo seu trabalho
em prol da “coesão territorial e social”, dando especial ênfase ao
IPS, cujo desempenho na área da formação de jovens tem sido
“verdadeiramente impressionante”. Isto num contexto
geográfico, assinalou, em que continua ainda a ser “muito recorrente a
não prossecução de estudos no ensino superior”, à
semelhança do que sucede no todo nacional, com dois terços dos jovens a
optar por não ir mais longe na sua formação.
“Esta é seguramente a cruzada mais
difícil que nós temos que enfrentar no futuro. Neste momento, não
estamos a formar os recursos suficientes para pôr o nosso país a
funcionar”, alertou.
Maria Fernanda Rollo lembrou ainda duas outras
missões, fruto do avanço dos tempos e da revolução que
está a ocorrer no mercado de trabalho, na era do digital, que o IPS tem sabido
desempenhar. Por um lado, a formação ao longo da vida, “em
cumplicidade com o tecido produtivo da região” e, por outro, a
sustentabilidade do território envolvente, área em que o Politécnico
de Setúbal se tem revelado, “não só exemplar, como
também inspirador”. “Veja-se a forma como acolheu os
seus alunos, através da ação que desempenhou muito recentemente,
de recolha de lixo no estuário do Sado”, lembrou.
Na sua intervenção, o
presidente do IPS, Pedro Dominguinhos, assinalou um arranque de ano letivo
marcado pelo “crescimento sustentado do número de novos
estudantes” em todos os ciclos de formação, dos Cursos
Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) aos mestrados, e também por
uma “maior atratividade internacional, com o maior número de estudantes
incoming alguma vez atingido”, num total de 144. É também
uma boa notícia, acrescentou, o “número significativo de titulares de
CTeSP que ingressaram em licenciaturas”, potenciando a entrada no ensino superior
a muitos estudantes vindos do ensino profissional e “promovendo, desta forma, a
justiça e a equidade social”.
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