João de Deus | Vice-campeão mundial de clubes de regresso à escola – IPS – Instituto Politécnico de Setubal
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João de Deus | Vice-campeão mundial de clubes de regresso à escola

De férias merecidas na cidade natal, Setúbal, depois da euforia de
três importantes títulos conquistados no Flamengo como braço direito de Jorge Jesus,
um génio do futebol” como lhe chama, João de Deus
não perdeu a oportunidade de visitar a escola onde se licenciou há 19 anos. Um regresso
que, entre a nostalgia e a surpresa diante dos avanços na forma de ensinar, veio confirmar
a boa decisão de ter ingressado no ensino superior, mesmo que “obrigado” pelos pais. Foi o
diploma, acredita, que lhe valeu o primeiro convite para treinador, abrindo portas para uma
carreira que o apaixona e desafia a cada dia. 

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É conhecido pela enorme persistência e dedicação.
Têm sido fatores determinantes para alcançar o sucesso?

Eu diria que a persistência é um fator fundamental. Há outro
que também me parece determinante – a organização, ser organizado, ter método. No meu
caso pessoal, a persistência acaba por ser uma boa lição de vida porque nem sempre, nesta
área profissional, as coisas correm bem, e a persistência é que acabou por me levar a estas
conquistas importantes que tivemos no Flamengo. 

Como tem vivido estes dias de grande euforia após
estas recentes vitórias do Flamengo?

As conquistas do Brasileirão e da Taça Libertadores
aconteceram quase em simultâneo. Saímos do Peru e, quando ainda estávamos a festejar a
vitória na Libertadores, o nosso adversário empatou e nós ganhámos o título do Brasileirão.
Foram cinco, seis semanas de festa permanente e foi complicado porque o campeonato
ainda não tinha terminado e ainda tínhamos mais uma competição importante. Festejar,
preparar a competição em que estávamos inseridos e preparar a competição que vinha a
seguir foi intenso, mas resistimos e penso que acabámos por fazer uma boa figura na
última competição, que era o Mundial de Clubes.

O que é mais exigente, o trabalho de futebolista ou de
treinador?

Claramente, a área do treino é muito mais exigente. É um
mundo, se compararmos com a profissão de futebolista. O jogador de futebol chega ao
clube, faz o pré-treino, vai para o campo, faz o seu trabalho de pós-treino e, ao fim de três,
quatro horas, está despachado o dia. A rotina do treinador é completamente diferente.
Quatro horas é praticamente só o tempo de preparação do treino. Depois, há talvez mais 10
ou 12 horas de trabalho, que é muito mais exigente, não só do ponto de vista físico, como
também mental. 

Como define a experiência de trabalhar com Jorge
Jesus?  

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