João Pires, diretor da Escola Superior de Educação do Politécnico de
Setúbal (ESE/IPS), assume formalmente este mês o cargo de presidente
do Conselho Diretivo da Associação de Reflexão e Intervenção
na Política Educativa das Escolas Superiores de Educação
(Aripese), entidade que representa as 14 ESE do país.

O docente foi eleito em novembro, na última Assembleia Geral da Aripese, que
decorreu em Bragança, na véspera do encontro anual da
associação, onde se abordou o tema “Caminhos de
Transformação”, numa reflexão sobre a cooperação
entre as ESE e as entidades subscritoras do Plano de Ação da Estratégia
Nacional de Educação para o Desenvolvimento.

O conselho diretivo recém-eleito, que vai em breve assumir funções,
é também composto por Paulo Silveira, diretor da ESE do
Politécnico de Castelo Branco, como tesoureiro; Carla Rocha,
presidente da ESE do Politécnico de Lisboa, como secretária da
direção; e Pedro Morouço, diretor da ESECS do Politécnico
de Leiria, como vogal da direção.

Doutorado em Belas-Artes (especialidade de Educação Artística), pela
Universidade de Lisboa, e mestre em Ciências da Educação (especialidade de
Tecnologias Educativas), João Pires é professor adjunto do Departamento de
Artes, exercendo atividade docente na ESE/IPS desde 2001. Na escola que dirige desde julho de
2022, além de docente foi também conselheiro, presidente do Conselho
Pedagógico, coordenador de curso, subdiretor e diretor interino.

Na qualidade de novo presidente do Conselho Diretivo da Aripese, João
Pires assume o desafio de “representar todas as ESE nas diversas áreas de
formação, num período marcado por muitas alterações no
Ensino Superior e por extremas dificuldades no Ensino Básico e
Secundário”. Neste âmbito, o docente destaca o
“papel primordial que a associação tem desempenhado nas
discussões com o Ministério da Educação, Ciência e
Inovação, sobre a formação inicial de educadores e professores, bem
como a formação contínua e profissionalizante”.

Reconhecendo o “orgulho de a Presidência da Aripese estar pela primeira
vez na ESE/IPS, desde a sua criação”, João Pires mostra-se
também convicto de que “as 14 ESE continuarão a trabalhar para
um ensino de excelência e qualidade, demonstrando que as décadas de
experiência adquiridas na formação de educadores e professores são
potenciadoras de soluções para as necessidades emergentes de profissionais de
educação”.

“Iremos também continuar a acompanhar ativamente as propostas de
alterações legislativas, desde o regime jurídico da habilitação
profissional para a docência na educação pré-escolar, e nos ensinos
Básico e Secundário, ao Regime Jurídico das Instituições de
Ensino Superior, contribuindo para a sua adequação com o nosso olhar
crítico, a nossa experiência e a nossa competência”, adianta o
docente.

Criada em 1996, a Aripese é uma associação sem fins lucrativos que
se propõe intervir na definição das políticas educativas em todas as
áreas do âmbito de atuação das ESE, nomeadamente através
da promoção de estudos, organização de fóruns de
reflexão e estabelecimento de parcerias com entidades nacionais e internacionais.

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06 janeiro/2025