Docente do IPS é coautora de jogo que desvenda o que é a gaguez – IPS – Instituto Politécnico de Setubal
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Docente do IPS é coautora de jogo que desvenda o que é a gaguez

##1## Helena Germano, docente do
Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) e investigadora na área da Terapia da Fala, é
uma das autoras de um novo jogo que promete abordar, sem
preconceitos ou estereótipos, a problemática da gaguez e que será lançado este
sábado, dia 22, em Lisboa, como forma de assinalar o Dia
Internacional de Consciencialização para a Gaguez
.

Comunicartas – Um jogo sobre a gaguez” é uma ferramenta lúdica
desenvolvida pela editora Edicare, em colaboração com a Sociedade Portuguesa de Terapia da
Fala (SPTF), que recorre à  evidência científica disponível para dar a conhecer a
gaguez à população em geral e como contributo para a aceitação desta perturbação da
fluência da fala
, não só por parte da pessoa que gagueja, como também dos seus
parceiros comunicativos.

A conceção deste jogo, composto por 38 cartas, baseou-se também na experiência
clínica e de docência das cinco autoras envolvidas, que integram o Departamento de Fluência
da SPTF, permitindo constatar quais as necessidades das pessoas que gaguejam e da
sociedade em geral.

“Este jogo propõe-se a desenvolver uma representação social menos
estigmatizante da gaguez e da pessoa que gagueja, aumentando o conhecimento sobre esta
condição e sugerindo atitudes comunicativas não penalizadoras para a pessoa que
gagueja”
, explica Helena Germano, docente da licenciatura em Terapia da
Fala na Escola Superior de Saúde (ESS/IPS)
.

A coautora, que é também vice-coordenadora do Departamento de Fluência da SPTF,
alerta para a importância de uma avaliação precoce dos sinais da gaguez, que surge em
cerca de 10% das crianças de ambos os sexos, com início mais frequente entre os 2 e os 4
anos de idade.

Um diagnóstico atempado e correto permitirá assim “verificar se é necessário uma
intervenção em Terapia da Fala e também que os familiares e a escola possam receber
orientações para facilitar a comunicação da criança e prevenir situações de evitamento
comunicativo, por medo ou vergonha de falar”
.

A gaguez, cuja taxa de prevalência em adultos é de cerca de 1%,
com maior incidência na população masculina (3 a 4 homens para 1 mulher), pode
gerar fortes constrangimentos na vida do indivíduo
com esta perturbação,
sobretudo se a reação dos seus interlocutores for negativa e desrespeitosa. “Gera
pensamentos negativos e reações emocionais que conduzem a limitações nas atividades e
restrição na participação social, afetando, portanto, a liberdade relacional e comunicativa do
indivíduo e, consequentemente, a sua qualidade de vida”
, remata a investigadora.

O novo jogo, que pode ser usado em múltiplos contextos, terapêuticos ou lúdicos, foi
validado por um painel de peritos nacionais e internacionais nesta área e vai ser lançado
pelas 16h30, na loja Didatic Príncipe Real, na rua da Escola Politécnica, 82B, em
Lisboa
.

##2##

20 de
outubro/2022

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