IPS a ler
Saltamos de livro em livro...
Este é um cantinho especial dedicado aos/às apaixonados/as por livros e leitura. Aqui, pode compartilhar as suas leituras, descobrir novos títulos e trocar experiências literárias com a nossa comunidade.
O leitor tem...
- O direito de não ler
- O direito de saltar páginas
- O direito de não acabar um livro
- O direito de reler
- O direito de ler não importa o quê
- O direito de amar os “heróis” dos romances
- O direito de ler não importa onde
- O direito de saltar de livro em livro
- O direito de ler em voz alta
- O direito de não falar do que se leu
Em “Como um romance”, de Daniel Pennac
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Sobre: Este “Os melhores anos”, de Kiley Reid, foi uma desilusão. Uma história com potencial, que se constrói a partir de um conjunto concentrado de situações inverosímeis (só possíveis na mente da autora!), o que lhe retira todo o brilho. Um livrinho para consumir e esquecer. O que me espanta é saber que é possível encontrá-lo na lista dos finalistas ao Booker Prize…
Quem leu: João Vinagre
Docentes / trabalhadores IPS




Sobre: Um Mundo Sem Fim, a sequela de Os Pilares da Terra, passa-se na cidade de Kingsbridge, em 1327. Quatro crianças presenciam a morte de dois homens por um cavaleiro e toda a ação se desenrola a partir deste acontecimento que vai influenciar as vidas de todos, que são marcadas também pela peste negra que acaba por moldar a vivência de todos bem como a economia da época.
Quem leu: Isabel Pireza Nunes
Docentes / trabalhadores IPS
As árvores – Percival Everett
Sobre: Este “As árvores”, de Percival Everett, é uma história alucinada, muito bem construída e recheada de um humor negro, que a torna viciante. Tendo por base uma sucessão de crimes raciais, ocorridos em Money, Mississippi, uma terra governada por brancos para onde são enviados agentes de cor para solucionar o caso, tudo se precipita, deixando o leitor curioso e agarrado. Aconselho.
Quem leu: João Vinagre
Docentes / trabalhadores IPS
Sobre: “Amor & etc.” é a continuação da obra “Amor & Cª”, de Julian Barnes. Passaram 10 anos (entre a escrita das obras e na história) e a fórmula ainda funciona, mas não tanto como a primeira (que a novidade é sempre uma mais valia). De qualquer forma, não posso deixar de reconhecer o agrado pelo conjunto de aconselhar a quem não conhece.
Quem leu: João Vinagre
Docentes / trabalhadores IPS
Sobre: Nova leitura de uma obra de Patrick Modiano: “A erva das noites”. E mais uma vez a constatação de uma escrita interessante, numa história passada num universo bas-fond, bem contada, mas dando a sensação que lhe falta qualquer coisa para ser uma grande obra.
Quem leu: João Vinagre
Docentes / trabalhadores IPS




Sobre: Esta “Dor fantasma”, de Rafael Gallo, é precisamente isso: um livro exagerado, com um personagem alucinado e obcecado, excessivo e irrealista. Tendo por base uma ideia interessante, perde-se num irrealismo exacerbado, que não me convenceu. Desconhecendo as outras obras a concurso, não consigo deixar de me questionar: e era esta a melhor?.
Quem leu: João Vinagre, docente da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.
Sobre: Um livro assustador passado num cenário distópico em que as mulheres não têm voz e são obrigadas a serem donas de casa. O machismo e as desigualdades de género abordadas de forma brutal e que nos deixam ainda mais desconfortáveis porque sentimos que, à luz do mundo atual, esta distopia anda demasiado perto.
Quem leu: Isabel Pireza Nunes, não docente do Politécnico de Setúbal
Sobre: Esta é a história de vida de Violeta Del Valle que vive 100 anos, desde 1920 (pandemia da Gripe Espanhola) até 2020 (pandemia Covid-19). Através da história de vida de uma mulher forte atravessamos também a história trágica do Chile e de outros países da América do Sul que experienciaram ditaduras, prisões, pobreza e mortes.
Quem leu: Isabel Nunes, não docente do Politécnico de Setúbal
Sobre: Terminada a leitura de “Poor Things”, de Alasdair Gray. Uma história com muitas outras de referência (de que se destaca Frankenstein), bem construída e com grande ritmo. Uma imaginação a todo o vapor, numa escrita muito poética. Uma excelente leitura para quem gosta de ser surpreendido.
Quem leu: João Vinagre, docente da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.




Sobre: Terminado “Os esquecidos de domingo”, de Valérie Perrin, que me fora ofertado. Da mesmo autora tinha lido “A breve vida das flores”, que não me encantara, e este veio confirmar a opinião com que ficara: uma escrita escorreita e interessante que se perde pelo excesso de histórias dentro da história. O emaranhado é tal que não fica espaço para a consolidação dos personagens e dos seus percursos. Parece que basta dizer que aconteceu e seguir em frente. E isso menoriza as obras a meus olhos. Para quem goste do estilo (lê-se bem, mas esquece-se depressa), tem aqui um bom livro de praia e de lazer.
Quem leu: João Vinagre
Docentes / trabalhadores IPS
Sobre: “A palavra que resta”, de Stênio Gardel, é uma pequena pérola, desde a primeira frase. A partir de uma excelente ideia (um analfabeto que recebe uma carta de alguém de quem gosta, que não torna a ver, e que, receando o seu conteúdo, não a dá a ler a ninguém, carregando-a a vida toda, até arranjar a coragem para se alfabetizar), escrito de uma forma viva de quase oralidade, cheio de vida e de rasgo. Um mimo que se devora num virote.
Quem leu: João Vinagre, docente da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.
Sobre: “Gente ansiosa”, de Fredrik Backman, é um livro bem disposto, que trata de temas sérios com gente (nada) idiota. Com um quê de deja vu na situação relatada, constrói um intrincado relacionamento entre personagens improváveis, numa história rocambolesca que nos prende da primeira à última página. Um livro que faz bem à alma, quanto mais não seja pela boa disposição que nos incute.
Quem leu: João Vinagre, docente da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.
Sobre: Terminado este “Olá, Linda”, de Ann Napolitano. Um livro com um título que, logo à partida, não me agradou, mas com uma capa que me atraiu. Durante muitas páginas fui-me mantendo de pé atrás, com uma sensação de que as relações entre os personagens me pareciam pouco credíveis. Mas a escrita despretensiosa, uma forma inteligente de contar a história e o romantismo que tudo “cose”, levaram-me a bom porto. No final, até eu fiquei surpreso com o balanço: um bom livro para ler no Natal.
Quem leu: João Vinagre, docente da Escola Superior de Tecnologia do Barreiro.