Exposição ‘Liberdade. A força que muda tudo’ | Até 30 de junho – IPS – Instituto Politécnico de Setubal
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Exposição ‘Liberdade. A força que muda tudo’ | Até 30 de junho

O Politécnico de Setúbal (IPS) é uma das entidades que
contribuíram para a exposição comemorativa “Liberdade. A
força que muda tudo”
, inaugurada na cidade do
Barreiro a 11 de abril , com produção da Câmara
Municipal e curadoria do
historiador José Pacheco Pereira/Arquivo Ephemera.

A mostra, patente na StartUp Barreiro (Parque Empresarial da Baía do Tejo), até 30 de
junho, assinala o cinquentenário da Revolução de Abril, sendo uma iniciativa
nascida no âmbito do projeto “Cidade dos Arquivos”, do qual o IPS faz parte.

Distribuída entre 10 temas, sempre com o Barreiro como pano de fundo, a
exposição celebra meio século de democracia, centrando-se na “sua
primeira e mais poderosa consequência, a liberdade, que permitiu mais tarde a
democracia plena”, como refere no texto de enquadramento José Pacheco
Pereira, fundador do Ephemera, o maior arquivo privado português e um dos maiores da
Europa.

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A liberdade é, deste modo, abordada como “força transformadora para
todos”, sobretudo para grupos historicamente mais fragilizados, como
mulheres e crianças, e com impacto nas
várias dimensões da vida pública, como o trabalho, a cultura, a
luta e o protesto, o movimento associativo, o sistema de partidos, a vivência das cidades
e, finalmente, a educação.

Sobre esta última área, o IPS desenvolveu o tema
“Liberdade na Educação”
, contando com a
colaboração dos docentes Ana Maria Pessoa, Ana Alcântara e
Fernando Almeida
(aposentado), da Escola Superior de
Educação
(ESE/IPS), através da recolha de material
gráfico e de documentos da época, entre cartazes, fotografias, folhetos,
comunicados escolares e de reuniões de estudantes. 

Sobre o Barreiro, território que serve de cenário
à narrativa, José Pacheco Pereira escreve que “não
é uma cidade como outra qualquer”
. Isto porque, sendo um
território de forte concentração industrial, onde residia uma classe
“perigosa” para a ditadura – os operários – viveu com
especial intensidade o 25 de Abril de 1974, como “um dia de alívio, um dia de
alegria, um dia de festa”. E já no presente, distingue-se como “cidade que
preza a memória, porque precisa de se lembrar nestes 50 anos do 25 de Abril”,
mas não numa perspetiva nostálgica. “O que lembramos
está vivo, e precisamos que esteja não só vivo, como demasiado vivo.
Essa memória da Revolução de Abril é hoje mais do que nunca vital
para a liberdade e a democracia”
, sublinha.

Além do IPS, a exposição “Liberdade. A força que muda
tudo” conta com os contributos de entidades como o Espaço
Memória/Arquivo Municipal do Barreiro, Arquivo dos Portos de Lisboa, Setúbal e
Sesimbra, Museu Industrial do Arco Ribeirinho Sul, CHAPAS – Clube História e Acervo
Português da Atividade Seguradora, Coletivo SPA, ADAO – Associação para o
Desenvolvimento das Artes e Ofícios, família de Augusto Cabrita, arquivos do
PCP, PS e PSD, e de muitos particulares.

 

 

 09
abril/2024

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