Ministro Fernando Alexandre antevê ‘futuro muito promissor’ para o IPS – IPS – Instituto Politécnico de Setubal
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Ministro Fernando Alexandre antevê ‘futuro muito promissor’ para o IPS

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando
Alexandre
, considerou ontem que as próximas décadas reservam um
“futuro muito promissor” para o Politécnico de Setúbal (IPS), que
deve encarar como “enorme oportunidade” a instalação de um novo
aeroporto na margem sul do Tejo.

O governante falava no encerramento da Sessão Solene Comemorativa do
Dia do IPS
, que assinalou os 45 anos de vida da instituição, juntando o
seu contributo a este momento simbólico de celebração, mas
também de reflexão sobre o impacto do IPS na região e desafios que se
avizinham.

“Setúbal é uma das regiões com níveis de
escolaridade mais baixos do país, e está entre as três que coloca menos
jovens no Ensino Superior, ao lado de Lisboa e Algarve, o que se reflete nas
remunerações, que estão também abaixo da média nacional.
O novo aeroporto vai ter um efeito multiplicador enorme na economia da região. O futuro
aqui é, de facto promissor”
, considerou, assumindo-se defensor do
“reforço da autonomia” das instituições de Ensino Superior, a
quem cabe a “obrigação de pensar o futuro e fazê-lo em
articulação com a sociedade, ao nível nacional, europeu e global”.

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“Somos todos muito poucos nesta resistência em nome do
saber”

 Para celebrar o seu 45º aniversário, o IPS contou
também com o contributo do historiador José Pacheco
Pereira
, que, na qualidade de orador convidado, abordou o impacto do Ensino
Superior Politécnico no desenvolvimento das regiões, em especial na de
Setúbal.

“O IPS tem 45 anos, mas é obra do 25 de Abril, na medida em que o
Ensino Politécnico é obra de preocupações que se tornaram
dominantes depois do 25 de Abril. Em particular a democratização do Ensino
Superior, que significa uma coisa mais vasta: a democratização da
sociedade”
, referiu, sublinhado o importante papel de “elevador
social” que a instituição tem desempenhado ao longo do seu caminho. Isto
numa região historicamente marcada pelos “conflitos sociais, repressão e
perseguições, baixos salários, pobreza, más condições
de trabalho e despedimentos”.

Centrando-se nos dias de hoje, Pacheco Pereira considera que se enfrenta “um
ataque ao saber por uma ignorância atrevida e arrogante, que condiciona muitos jovens
nas redes sociais e noutros mecanismos”
, cabendo ao IPS e
instituições congéneres responder “não só com
qualidade técnica e científica, mas também com abertura cultural e a
imaginação”.

“Somos todos muito poucos nesta resistência em nome do saber
, mas sem esse esforço Portugal fica mais pobre e menos livre”,
rematou.

Enquanto anfitriã, Ângela Lemos, presidente do IPS,
reiterou perante a comunidade académica e parceiros institucionais o ”
compromisso de continuar a contribuir para o desenvolvimento do país, formando
profissionais competentes, cidadãos conscientes e líderes capazes de enfrentar os
desafios atuais e do futuro”
.

A responsável aproveitou também para assinalar alguns desafios externos
que colocam obstáculos à missão do Ensino Superior politécnico e
que o Governo deverá ter em consideração. Entre eles, contam-se o
modelo de financiamento vigente, “que discrimina negativamente as
instituições do subsistema politécnico”, ou a
alteração das condições de acesso, com o
aumento do número mínimo de provas de admissão, o que
contribuirá para “uma ainda maior contração do número de
estudantes a frequentar o Ensino Superior”.

No caso do IPS, e apesar desta tendência, Ângela Lemos sublinhou
“a taxa de 99 % de colocações atingida no Concurso Nacional de
Acesso de 2024/25, continuando a afirmar-nos no panorama nacional”
.

 

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Homenagem à com

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