Politécnico de Setúbal aposta forte nas parcerias internacionais
Além do dinamismo revelado na área da investigação, o ano de 2020 está a
ser também um marco para o Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) no que se refere à sua
estatégia de internacionalização, isto apesar dos contrangimentos inerentes à
contenção da pandemia.
A instituição de ensino acaba de candidatar um total de 17 projetos ao
programa europeu Erasmus+, 12 deles no âmbito da Ação-Chave 2 (KA2), que
diz respeito à Cooperação para a Inovação e Intercâmbio de Boas Práticas,
abarcando, pela primeira vez, quatro das suas tipologias numa mesma chamada.
| ##1## | ##2## |
“A componente internacional tem sido, globalmente, uma das mais afetadas pela
COVID-19. No entanto, nunca tínhamos submetido tantas candidaturas, e tão diversas, ao
programa Erasmus+”, sublinha Susana Piçarra, vice-presidente do IPS para a
Investigação e Internacionalização, realçando igualmente “as parcerias
internacionais muito fortes que temos mantido e vindo a reforçar”.
As 12 candidaturas, que abrangem vários domínios científicos, das
tecnologias às ciências sociais, passando
pela saúde e também pelas ciências empresariais,
têm a assinatura de diferentes Unidades Orgânicas do IPS e respetivos parceiros europeus,
enquadrando-se nas categorias Parcerias Estratégicas, Alianças de Conhecimento, Reforço
de Capacidades e Universidades Europeias.
Desta última tipologia, com especial destaque, faz parte o projeto de
constituição de uma Universidade Europeia, a E³UDRES², sigla de Engaged
European Entrepreneurial University as Driver for European Smart and Sustainable Regions.
Além de Portugal, representado pelo IPS, o consórcio proponente
integra mais cinco países – Áustria, Bélgica, Hungria, Letónia e Roménia
– projetando criar um grande “campus” europeu resultante
da partilha de conhecimento, boas práticas, competências e recursos, com o objetivo último
de atuar localmente, nas respetivas regiões de influência, mas sem perder de vista uma
perspetiva global.
Também ao Erasmus+ foram candidatados três projetos de financiamento
para ações de mobilidade de estudantes, docentes e não docentes, abrangendo
quer o espaço europeu, quer dois países externos à Europa comunitária, a Ucrânia e o
Uzbequistão. Constam igualmente desta tranche de candidaturas um projeto no
âmbito da ação Desporto e a Carta Erasmus para o Ensino Superior (ECHE), que
garante a acreditação do IPS para o programa europeu entre 2021 e 2027.
27 de
maio/2020
