Com a missão de implementar um sistema inovador para tratamento diferenciado das pessoas com
lombalgia, consoante o risco de desenvolver dor crónica, o projeto SPLIT, desenvolvido pela Escola Superior de Saúde do Instituto
Politécnico de Setúbal (ESS/IPS), promove no próximo dia 7 de dezembro, no auditório nobre da instituição
(edifício ESCE-ESS), a sua primeira conferência para
divulgação de resultados.
O encontro, dirigido a docentes,
investigadores, estudantes e profissionais da área, entre médicos de
medicina geral e familiar e fisioterapeutas, tem início pelas 15h00, com a
intervenção de enquadramento do projeto, “Lombalgia: Um
problema de saúde pública global e urgente”, a cargo
do docente Eduardo Cruz, coordenador científico do SPLIT.
Segue-se uma reflexão sobre a “Prática atual em doentes com lombalgia”, no que
respeita ao diagnóstico, tratamento e referenciação, pelo
investigador Luís Gomes, e, pelas 16h20, a docente Rita
Fernandes sistematizará a proposta do projeto SPLIT, através da
apresentação “Inovação na triagem e
personalização do tratamento da lombalgia”.
A conferência, que contempla dois momentos de
discussão, abordará ainda, pelas 16h40, as “Barreiras e
facilitadores à implementação do projeto SPLIT”, numa intervenção da investigadora Carmen Caeiro.
Cofinanciado pelo Programa Operacional Regional de
Lisboa e pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, o projeto SPLIT
debruça-se sobre aquela que é considerada a patologia reumática e
músculo-esquelética mais prevalente em Portugal (26, 4 %) e a que mais
incapacidade causa, traduzindo-se em reformas precoces, absentismo laboral e
limitações na vida pessoal, para além de ter associados custos
avultados para o Serviço Nacional de Saúde.
Terminadas as duas primeiras fases da
investigação – a caracterização da prática atual e
a formação de clínicos de medicina geral e familiar e fisioterapeutas
– o projeto prepara-se agora para avançar para a sua última etapa,
propondo-se, até final de julho de 2019, levar à prática o novo
sistema, que promete melhorar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes
com esta patologia e assim reduzir os casos de lombalgia crónica.