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IPS celebra “mulheres que desafiam estereótipos e inspiram mudanças”

A presidente do Politécnico de Setúbal (IPS), Ângela Lemos, umas das oito dirigentes femininas das 34 instituições de Ensino Superior público portuguesas, apelou hoje, Dia Internacional da Mulher, a que a sociedade no seu todo “celebre e honre as mulheres que desafiam estereótipos, rompem barreiras e inspiram mudanças, oferecendo soluções criativas e visionárias para os problemas, não apenas das suas comunidades, mas do mundo em geral”.

A responsável falava no encerramento de um evento comemorativo que reuniu, no anfiteatro da Escola Superior de Educação (ESE/IPS), quatro diplomadas de várias áreas de formação para uma partilha ao vivo dos seus percursos inspiradores, profissionais e de vida. Histórias que podem ser ouvidas em formato de entrevista, a partir de hoje e até ao final do mês, no novo podcast “Que mulher é essa?”, com genérico da cantautora setubalense Cátia Mazari Oliveira (A Garota Não).

“Comprometemo-nos a criar as bases para uma sociedade democrática, enfrentando os desafios atuais, trabalhando juntos para criar as condições necessárias para que todas mulheres possam alcançar o seu pleno potencial, livre de discriminação e preconceito“.

Ângela Lemos, presidente do IPS

O painel, com moderação de António Manuel Marques, presidente da Comissão de Igualdade de Género do IPS, deu voz a Rute Santos, CEO da tecnológica IT People Innovation, Cecília Sousa, presidente da Junta da União de Freguesias de Poceirão e Marateca, Catarina Martins, enfermeira do INEM (Ambulância de Suporte Imediato de Vida de Lisboa), e Ana Silva, investigadora do Instituto Superior Técnico (IST-UL).

Com forte participação do público, foram abordados temas como a necessidade diária de provar competências, o inevitável impacto da maternidade na vida profissional, a necessidade de questionar estereótipos, como o da “fragilidade” feminina, de ser fiel aos próprios valores, não cedendo a expetativas sociais, e, acima de tudo, a importância de nunca desistir de ter mais conhecimento e competências, através da formação, em qualquer fase e contexto de vida.

A este propósito, e lembrando o lema da Unesco para a efeméride em 2024 – “A educação dela, o nosso futuro” – Ângela Lemos deixou também o compromisso, enquanto dirigente de uma instituição de Ensino Superior, de “criar as bases para uma sociedade democrática, enfrentando os desafios atuais, trabalhando juntos para criar as condições necessárias para que todas mulheres possam alcançar o seu pleno potencial, livre de discriminação e preconceito”

A sessão contemplou igualmente a apresentação da obra “Mulheres Incomuns” (Vida Económica, 2023), seguido de debate com a coautora Manuela Carvalho, uma das 12 mulheres que aceitaram o desafio de olharem para os percursos de outras tantas, aprendendo com eles e partilhando-os, numa reflexão pessoal, em livro, formando uma espécie de “comunidade de celebração do sucesso feminino, que não é contra nada nem contra ninguém, mas para que outras mulheres se sintam inspiradas”.

Seguiu-se por fim a inauguração da exposição de pintura “Proteção”, do artista plástico setubalense António Galrinho, que reúne um conjunto de telas em que a mulher assume o foco principal, patente no átrio da ESE/IPS até 15 de março.

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